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Décio Alves de Moraes é homenageado no Banho à Fantasia

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Décio Alves de Moraes é homenageado no Banho à Fantasia
Foto Dani Alvisi

A 42ª edição do Banho à Fantasia, tradicional evento de carnaval em Poços de Caldas, teve momento de homenagem ao jornalista Décio Alves de Morais. Gilson de Souza Lopes criou e confeccionou a fantasia “Décio Alves: A História Contada em Fotos”. Ele conquistou o primeiro lugar na categoria Adulto Masculino.

Décio Alves de Morais teve uma carreira marcante no jornalismo, atuando como correspondente de grandes veículos nacionais e fundando importantes publicações locais. Também foi reconhecido por suas contribuições culturais e pelo registro fotográfico da história da cidade. Nasceu em Poços de Caldas em 1923 ele faleceu em setembro de 2018, aos 95 anos.

“Foi uma grande emoção ver meu pai representado no Banho à Fantasia. Ele amava Poços de Caldas e também o carnaval, então certamente ficaria orgulhoso de saber que está sendo lembrado pelas gerações seguintes”, pontuou a filha Rossmaly Borges.

Trajetória

A história de seu Décio, como era conhecido, é cheia de conquistas e lutas para o jornalismo poços-caldense. Ele iniciou a militância na imprensa em 1941, como correspondente da revista Esporte Ilustrado. Por mais de 30 anos, representou na cidade os periódicos Gazeta Esportiva, Folha de São Paulo, Folha de Minas e Correio da Manhã, além de colaborar com publicações como A Justiça, O Eco e o Combate.

Empreendedor, foi cofundador de diversas publicações, entre elas os jornais Folha de Poços (1954), Gazeta do Sul de Minas (1957), Jornal da Mantiqueira (1974), o qual fundou junto de Luiz Nassif, Sérgio Manucci, Rovilson Molina e Vitor de Carvalho, e Bate Papo, que criou com os filhos Rossmaly e Richard. De 1952 a 2018 ele editou a Seleções Carnavalescas, uma das revistas sobre Carnaval mais antigas do país, ainda em circulação.

Também foi um dos fundadores da Associação Sul-mineira de Imprensa (ASI) e teve importante atuação na área gráfica. Seu Décio trouxe a primeira clicheria para Poços, em 1957, e em 1963 iniciou as atividades da Gráfica Sulminas.

Apaixonado pela Caldense, o jornalista possuía um vasto acervo de fotos de esportes e da história da cidade. Com este material publicou os livros Memórias em Preto e Branco, Memórias em Preto e Branco II, Memórias do Esporte e Coletânea.

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